25 de outubro de 2011
Postado por: admin
Um estudo apresentado pelo Sebrae na última quinta-feira trouxe uma boa notícia para as pequenas e micro empresas brasileiras. A taxa de sobrevivência – tão temida por micro e pequenos empresários – vem apresentando melhoras no país. Hoje, de cada 100 PMEs abertas no Brasil, 73 permanecem em atividade após os primeiros dois anos de existência, período crítico para quem está se lançando no mercado.
Os dados são da pesquisa Taxa de Sobrevivência das Empresas no Brasil e refletem, segundo o Sebrae, as melhoras na escolaridade dos pequenos empresários e no cenário legal e econômico do país. A taxa evoluiu de 71,9%, nas empresas que abriram suas portas em 2005, para 73,1%, nas abertas em 2006. A melhora também coincide com a criação do Super Simples, que reorganizou a vida tributária das micro e pequenas empresas.
Entre os setores da economia, as indústrias contribuíram positivamente para a melhora na sobrevivência das pequenas e micro empresas. De cada 100 pequenas indústrias abertas, 75,1% permanecem ativas nos dois anos seguintes. Em seguida, aparecem comércio (74,1%), serviços (71,7%) e construção civil (66,2%).
Considerando as regiões do Brasil, os melhores resultados estão na região sudeste, Sudeste (76,4%), seguida das regiões Sul (71,7%), Nordeste (69,1%), Centro-Oeste (68,3%) e Norte (66,0%).
De acordo com o Sebrae, os novos números colocam o Brasil em posição competitiva em relação a outros países. O índice de sobrevivência das micro e pequenas empresas brasileiras é superior ao de nações como Espanha (69%), Itália (68%) e Holanda (50%) e bastante próximo do Canadá (74%).
Fonte: Serasa