A Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina reuniu na sexta-feira, 20/11, parlamentares e autoridades para mais uma vez discutir sobre o andamento do edital do Aeroporto de Navegantes. Presente no encontro o presidente eleito da Facisc, Sérgio Alves, destacou que se nada for feito, o estado perderá uma grande oportunidade de desenvolvimento.
O encontro virtual envolveu, deputados, senadores e líderes empresariais para buscar uma solução de maneira mais forte e alinhar as informações sobre o edital de licitação do Aeroporto. “Queremos falar a mesma linguagem sobre o momento que estamos passando após o envio dos documentos ao Tribunal de Contas da União (TCU) para conseguir modificar dentro daquilo que esperamos e que acreditamos que é de fundamental importância”, explica o vice-presidente Regional da Facisc para o Vale do Itajaí, Rinaldo Luiz de Araújo.
Na ocasião foram apresentadas as justificativas para o possível embargo, como por exemplo, o fato da carga aérea que vem de outros países entra no Brasil pelos aeroportos de Curitiba e São Paulo e são deslocadas para o Aeroporto de Navegantes via transporte rodoviário para então serem despachadas. “Acabamos tendo uma perda grande de tempo, o que não é compatível com o cliente de carga aérea, além de um aumento de custo também. Se o avião descesse em Navegantes, com as condições que já temos, como nível do mar e baixo consumo de combustível para pousos e decolagens, teríamos uma condição de competitividade muito grande. Tornaríamos essa região o mais importante hub logístico do Sul do País”, destaca o vice-presidente regional.
Sensibilizados, ao final do encontro os representantes da bancada catarinense se comprometeram em buscar audiências na próxima semana com os Ministros do TCU, Augusto Nardes e o ministro de Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas para levar a proposta do embargo do aeroporto. “O edital precisa ser modificado e ter uma nova pista com 2,6 mil metros para o Aeroporto de Navegantes. Isso é fundamental para desenvolvimento da economia do estado de Santa Catarina, caso contrário ficaremos estagnados por 30 anos que é o tempo que ficará vigente a concessão”, conclui Rinaldo.