8 de agosto de 2024
Postado por: Alexandre Batista
A Facisc recebeu, nesta terça-feira, 6/8, o secretário de Meio Ambiente e da Economia Verde, Guilherme Dallacosta, para falar sobre as ações do Comitê das Águas e ouvir do Estado as propostas em relação aos temas que envolvem a gestão da água em Santa Catarina.
A presidente interina da Facisc, Rita Cássia Conti, explicou que a ideia é construir algo em conjunto para trabalhar o preventivo em relação às enchentes no nosso estado. “Nosso objetivo é dar protagonismo às associações empresariais locais trabalhando de forma conjunta, além de acompanhar as obras em todo o estado”, explica.
O secretário Guilherme Dallacosta disse que é importante que esses temas sejam debatidos no meio empresarial para que a percepção e as necessidades de quem empreende nos locais afetados pelas cheias sejam trazidos à pauta de discussão.
Responsável pela inspecção de barragens de usos múltiplos, a secretaria apresentou suas principais ações sobre o tema e destacou também alternativas para tornar mais eficientes os sistemas de outorgas. “Promovemos o diálogo conjunto entre as secretarias de Infraestrutura e Defesa Civil para se ter a melhor alternativa para a prevenção em Santa Catarina”, explicou Dallacosta.
Rita ainda detalhou que muitos dos empresários que compõem o Comitê não são especialistas em água, mas vivem no dia-a-dia o impacto das enchentes.
O evento contou com a participação dos integrantes do Comitê, representantes da diretoria e vice-presidentes Regionais da Facisc, presidentes ou representantes das associações de Tubarão, Blumenau, Rio do Sul, Brusque e Taió, além da arquiteta e urbanista e professora de desenho urbano na Universidade de Tecnologia de Delft, na Holanda, Taneha Kusniekow Bacchin, que também integra o Comitê Científico de Adaptação e Resiliência Climática do Rio Grande do Sul.
Sobre o Comitê da Águas – O grupo é integrado pela diretoria e técnicos da Facisc, representantes de as Associações Empresariais, especialistas e técnicos no assunto (de universidades e outras entidades com conhecimento especializado). O primeiro encontro aconteceu no Vale e Alto Vale e posteriormente representantes do Sul e Planalto Norte aderiram ao Comitê.
Entre as propostas do Comitê, além de ações com o objetivo da construção de uma cultura de prevenção, estão: reunir dados dos impactos versus dados socioeconômicos das regiões afetadas; a retomada da manutenção das barragens (com critérios claros para as empresas executoras) – em especial, das barragens em José Boiteux, e foco nas obras que podem ser licitadas neste momento, com prioridade para a construção e reforço das barragens de Botuverá, Petrolândia e Mirim Doce.