6 de outubro de 2011
Postado por: admin
A reunião da Associação Empresarial de Navegantes de terça-feira (04/10), a qual foi conduzida pelo vice-presidente para Assuntos de Núcleos Setoriais, João Goedert, abordou novamente as obras, ações e investimentos do Complexo Portuário do Rio Itajaí-Açu.
O superintendente do Porto de Itajaí, Antonio Ayres dos Santos Júnior, foi o convidado da noite. Antonio foi sabatinado pelos empresários da cidade sobre questões consideradas importantes para a classe.
O encontro contou também com a importante presença do superintendente da Portonave e Vice-presidente da Acin para Assuntos do Porto e Comércio Exterior, Osmari de Castilho Ribas, de associados e diretores da entidade.
Entre os assuntos discutidos destaque para o cronograma de obras no molhe de Navegantes, dragagem do rio, projetos de construção de marinas, temporada de transatlânticos e a participação do município em eventos ligados ao rio, como a Regata Volvo Ocean Race.
Obras no molhe:
Os empresários questionaram a morosidade nas obras no molhe e a interdição do acesso ao local. De acordo com Antônio Ayres, a obra, orçada em R$ 18,6 milhões, se fez necessária devido às enchentes de 2008, bem como em função da dragagem e aprofundamento do canal do rio para 14 metros. O superintendente afirmou que, além do reforço, está sendo feito o realinhamento e o alargamento da boca da barra e por isso a demora na finalização. “Temos um cronograma de trabalho e vamos concluí-lo em abril de 2012, mas já nos próximos dias vamos rever a possibilidade de liberar o acesso da comunidade e turistas ao local”, enfatizou.
Dragagem do rio Itajaí
Segundo Antonio Ayres, a última enchente comprometeu parcialmente a movimentação no rio devido a um novo acúmulo de sedimentos. “ Estávamos operando com 13 metros de profundidade, com a enchente passamos para 10 metros e 50 centímetros. Em função disso, uma nova draga voltou a operar para que o canal atinja a profundidade de 14 metros, esse trabalho deve levar de 3 a 4 meses para ser concluído” informou. Antônio Ayres explicou ainda que, cada centímetro a mais de profundidade nos canais possibilita um aumento de 60 toneladas na movimentação nominal de cargas por navio. “Os três metros que serão aumentados representarão a possibilidade de cada embarcação ampliar em 18 mil toneladas suas operações no Complexo, o que representa cerca de 600 contêineres por navio”, salientou Ayres.
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Texto e fotos:
Alexandre Batista – Associação Empresarial de Navegantes
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