16 de novembro de 2011
Postado por: admin
Os policiais civis prometem espalhar ações pelo Estado, a partir de hoje, em busca de reajuste salarial. Além de atender apenas crimes graves nas delegacias, a categoria anunciou que cerca de 40 servidores poderão entregar os cargos comissionados que ocupam. Outra possibilidade que ganha força é o boicote à operação Veraneio, o que pode comprometer a segurança dos turistas na temporada.
A paralisação está prevista para começar hoje e ir até sexta-feira em delegacias de polícia e Ciretrans (órgão de trânsito) do Estado. As lideranças sindicais afirmam que o movimento é pacífico e que a população não sairá prejudicada.
– Estamos trabalhando para que a população não seja afetada pelo descaso do governo com a segurança. Mas o problema é que, até agora, não houve conclusão da negociação e ninguém sabe o que ele (governador) pretende – disse o delegado Renato Hendges, presidente da Associação dos Delegados de Polícia (Adepol).
A Adepol, o Sindicato dos Policiais Civis e o Sindicato dos Trabalhadores em Segurança Pública de SC só negociam diretamente com o governador Raimundo Colombo. Segundo Hendges, não avançaram as tratativas com o chefe da Polícia Civil, o secretário de Segurança Pública e o vice-governador. A entrega dos cargos abrangeria as delegacias regionais e diretorias de polícia. As lideranças sindicais afirmam que se não houver aumento essas funções podem ficar vagas até por seis meses.
A Adepol afirma que o impacto salarial na folha do governo com a Polícia Civil, se houver reajuste, será de R$ 16 milhões. O governo de SC ainda não se manifestou sobre a situação e marcou uma entrevista coletiva às 14h15min de hoje, na Casa d’Agronômica.
Por Jornal de Santa Catarina