10 de julho de 2012
Postado por: admin
Percentual no Brasil está bem acima da média global, que é de 65%.
63% vão aumentar de acordo a inflação e 25% acima da taxa.
Dados do segundo trimestre do International Business Report (IBR) 2012 da Grant Thornton mostram que 88% dos empresários brasileiros pretendem aumentar o salário dos seus colaboradores nos próximos 12 meses. O percentual está bem acima da média global, que é de 65%. A pesquisa engloba mais de 11.500 mil empresas privadas em 40 países.
Dos executivos entrevistados no Brasil que planejam elevar os salários, 63% vão fazer em linha com a taxa de inflação e 25% disseram que o aumento deve ser acima da taxa.
Um comparativo com outros países mostra que o empresariado da Alemanha (33%), Índia (30%) e África do Sul (29%) são os que mais esperam aumentar os salários acima da inflação.
Entre os países que mais pretendem elevar a remuneração de seus funcionários em linha ou acima da taxa de inflação estão Argentina e Turquia (ambos com 96%), África do Sul (92%), Hong Kong (90%) e Austrália, Canadá e Suécia (todos com 88%). A Grécia é o mais pessimista com relação à elevação da remuneração neste ano, com apenas 2% dos empresários esperando aumentar os salários nos próximos 12 meses, seguida da Irlanda e Armênia (os dois países com 22%).
Regionalmente, a América do Norte (87%) e a América Latina (85%) apresentam o maior percentual de empresários que pretendem elevar os salários nos próximos 12 meses. Em seguida aparecem os países do sudeste asiáticos (75%).
Globalmente, os empresários do setor de saúde (90%) são os que mais pretendem elevar os salários, seguidos pelo segmento de serviços financeiros (88%), agricultura (82%) e tecnologia limpa (79%).
“A taxa de desemprego aliada com uma análise do salário real e ajustes salariais são indicadores chave para sinalizar a situação econômica de um país. O importante é analisar se os aumentos salariais são oriundos de melhoria de desempenho, do momento econômico ou depressões inflacionárias,” diz Antoniel Silva, diretor de Gestão e Pessoas da Grant Thornton Brasil.
Fonte: G1