3 de julho de 2014
Postado por: admin
A Associação Empresarial de Navegantes reabriu as discussões sobre a ampliação do Aeroporto Internacional Ministro Victor Konder. A entidade recebeu em sua sede, na terça-feira (01/07), o superintendente do terminal, Marco Aurélio Zenni , o prefeito, Roberto Carlos de Souza, o secretário de Desenvolvimento e Receita de Navegantes, Antonio Carlos Carmona, empresários associados e proprietários de terrenos que aguardam indenizações.
O presidente da Acin, Osmari de Castilho Ribas, iniciou os trabalhos apresentando o cronograma de investimentos do terminal aeroportuário. Os números foram fornecidos pela Superintendência Regional Sul da Infraero. De acordo com o documento, de 2010 a 2013, o aeroporto recebeu um investimento de R$ 13,8 milhões. Parte expressiva desses recursos foi aplicada na recuperação parcial do pavimento do pátio de aeronaves e construção da pista de taxiamento.
Já para o período de 2014 a 2016 estão previstos investimento na ordem de R$ 31,6 milhões. Um novo complexo logístico, uma nova pista com 2.100 m de comprimento por 45 m de largura e um novo terminal de passageiros, entre outras obras, estão contempladas nesse aporte.
Mas para que a Infraero possa realizar as obras é preciso desapropriar 322 lotes, que correspondem a 30% da área a ser utilizada no valor de R$ 110 milhões. O órgão também precisa ter em mãos a emissão de posse das áreas já desapropriadas e indenizadas. Outras questões apresentadas e que segundo a Infraero estão atrasando o processo, seria a solução de um problema ambiental identificado na área de ampliação do terminal, bem como a regularização de uma área doada pelo Governo do Estado ao município e que precisa ser transferida para a Infraero.
De acordo com o superintendente, Marco A. Zenni, e com o prefeito, Roberto Carlos de Souza, essas pendências estão sendo tratadas pela prefeitura. Uma empresa especializada foi contratada para avaliar a questão ambiental e em cerca 30 dias deve apresentar o laudo técnico. Ainda de acordo com o representante da Infraero, só depois dessas questões resolvidas é que será assinado um termo de cooperação técnica para a efetiva desapropriação.
O receio dos proprietários dos terrenos, que aguardam cerca de 20 anos para serem indenizados, é que esse processo demore mais tempo e expire o prazo estabelecido pelo Edital de desapropriação que termina em janeiro de 2015 e seja necessário fazer outro Edital.
Segundo o presidente da Acin, Osmari de Castilho Ribas, a Associação Empresarial está atuando como facilitadora nesse processo. “Temos que ser objetivos, trabalhar esses três pontos pendentes e voltar a conversar para buscar uma solução. Não podemos ficar mais 20 anos discutindo esse projeto. O que mais preocupa é que se essa situação não for resolvida, o cronograma de recursos pode não entrar no PAC 3 e ai corremos o risco de perder esses investimentos”, salientou Castilho.
Texto e Fotos
Alexandre Batista (imprensa@acin.com.br)
Assessor de Comunicação
Acin – Associação Empresarial de Navegantes
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