10 de julho de 2015
Postado por: admin
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgado nesta quarta-feira (8) acelerou para 0,79% em junho e acumula 8,89% em 12 meses. É a maior taxa para o período desde dezembro de 2003, quando o acumulado em 12 meses ficou em 9,3%.
Na avaliação da FACISC, os números refletem os aumentos realizados no início de 2015 quando foram reajustados os preços administrados, como a energia elétrica e a gasolina, itens que estão associados a custos e que impactam diretamente em todos os níveis da cadeia produtiva. “Isto demonstra que a pressão inflacionária tende a se manter até o fim deste ano, pesando no bolso de toda a sociedade como vem acontecendo. Para ser ter uma ideia, a inflação até o primeiro semestre de 2015 já se aproxima do mesmo nível alcançado em todo o ano de 2014.”, avalia André Gaidzinski, vice-presidente da Facisc.
De acordo com boletim Focus divulgado pelo Banco Central do Brasil no último dia 3/07, houve uma projeção de 9,04% para o IPCA de 2015. “Vivemos um cenário macroeconômico instável com uma política monetária e fiscal cada vez mais restritiva impactando negativamente a vida tanto de empresários como de trabalhadores, pois esses são os que mais estão sendo onerados no dito “ajuste fiscal”. Precisamos urgente de medidas mais transparentes e efetivas que possam fazer com que impulsionem a volta da confiança e crescimento econômico do País” desabafa o vice-presidente da FACISC.
Na avaliação do presidente da FACISC, Ernesto João Reck, estamos vivendo um momento onde a má gestão do dinheiro público e as políticas equivocadas, refletem no aumento da inflação, atingindo a todos. “Queremos políticas públicas que incentivem o crescimento da produção e que consigam fazer com que os empresários voltem a acreditar e investir no País. Esperamos que o Governo faça a sua parte, reduzindo o custo da máquina pública e não onerando a classe produtiva”, completa o presidente.
Fonte:
Comunicação Corporativa FACISC