9 de agosto de 2017
Postado por: Alexandre Batista
A Caixa Econômica Federal anunciou nesta terça-feira (8) uma linha de crédito voltada para financiar obras em loteamentos urbanos no valor de R$ 1,5 bilhão. A nova modalidade de financiamento é destinada para empresas loteadoras ou urbanizadoras com faturamento anual acima de R$ 15 milhões.
Durante o anúncio da linha, o presidente da Caixa, Gilberto Occhi, disse que a modalidade atende ao setor empresarial que já fazia obras do tipo com recursos próprios ou com o financiamento de terceiros, private equity ou seu próprio capital de giro. A expectativa é de que a linha gere 70 mil empregos, disse Occhi.
O presidente da Caixa disse que o valor de R$ 1,5 bilhão vem de recursos próprios de captação do banco e do mercado. “Não são recursos do FGTS nem da caderneta de poupança”.
Segundo a Caixa, a linha, chamada Produlote, está disponível para contratação a partir desta terça, e é voltada para financiar obras de infraestrutura dentro de condomínios.
Após os lotes estarem prontos e regularizados, pessoas físicas poderão também financiar a compra de terrenos e a construção de moradia própria nestes loteamentos, disse o banco. Ainda segundo o banco, a linha é inédita no mercado e vai financiar até 70% do custo da obra do loteamento, limitado a 50% do valor total da venda.
Pelas regras da linha, os empreendimentos devem estar localizados dentro de áreas urbanas e ter autorização emitida pelo poder público municipal ou estadual.
O prazo para a empresa terminar a obra será de 24 meses. Ao fim da obra, haverá uma carência de seis meses e mais 48 meses para quitará o financiamento, segundo a Caixa.
Áreas urbanas
Segundo Occhi, a intenção da linha é incentivar a construção dos empreendimentos em áreas próximas ao centro urbano. “Queremos ter uma política de desenvolver um local onde haja não só a infraestrutura urbana mas também equipamentos, comércio, saúde, segurança, escolas, universidades”.
“Vamos exigir saneamento, água, pavimentação, energia elétrica, toda a infraestrutura para que uma pessoa possa adquirir o seu terreno e, se quiser, fazer a construção da sua moradia”, complementou.
Fonte: G1