Navegantes festejou os seus 51 anos no mês de agosto. Mesmo jovem, com pouco mais de meio século, o município observa avanços bastante visíveis e a atual fase que experimenta com o surgimento de novos negócios, fazem com que o desafio de torná-lo mais eficiente seja cada vez maior. De acordo como o IDHM – Índice de Desenvolvimento Humano Municipal, estabelecido pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento e divulgado recentemente, Navegantes obteve o índice geral de 0,736, considerado alto, ocupa a 876ª posição entre as cidades brasileiras. No item renda, segundo o IBGE (2010) temos um PIB de R$ 12,5 milhões e uma população que já ultrapassa 60,5 mil habitantes.

Atualmente, aproximadamente 87% da população brasileira vive nas áreas urbanas. Esta tendência irá impor que as cidades tenham uma administração adequada ao seu porte, contas públicas equilibradas, um código tributário atualizado e que propicie um ambiente de negócios com menos burocracia. É necessário melhorar a precária infraestrutura e encontrar soluções definitivas para problemas complexos como a educação e a segurança pública, sem esperar que tudo se resolva apenas com o transcorrer dos anos. É preciso pensar a cidade para o futuro, mas é preciso também implementar ações imediatas que ajudem a atrair novos investimentos e desenvolver os já instalados, fundamentais para fomentar crescimento a longo prazo.

Isso significa que é necessária uma rápida adaptação ao cenário. Navegantes apresenta novas demandas e que exigem soluções diferentes. O sucesso será resultado da capacidade dos gestores em transformar expectativas em ações efetivas. O caminho será cada vez mais desafiador. É preciso agir rapidamente. Uma Navegantes que busca a excelência precisa enfrentar antigos gargalos como o saneamento básico e uma maior inclusão social. São temas antigos e que precisamos vencer se quisermos chegar lá. O caminho para se atingir bons indicadores e beneficiar toda a comunidade é longo e precisa ser percorrido orientado por planejamento e indicadores.

A vocação e as características da cidade precisam ser valorizadas para ampliar o avanço. Criar alternativas para corrigir as distorções que limitam o desenvolvimento, a diversificação do nosso portfólio da estrutura produtiva, o incentivo aos pequenos empreendedores, com o objetivo de criar novas oportunidades de trabalho e renda que atendam à demanda da população. É isso que vai garantir de forma consistente o desenvolvimento e a melhora da qualidade de vida. Metas ousadas, gostar de desafios, estratégia e o envolvimento de toda a comunidade é que vai garantir um desempenho superior e criar todas as condições para que cidade siga o rumo da sustentabilidade.

Osmari de Castilho Ribas

Presidente da ACIN

Gestão 2013|2014