Conhecer a história significa resgatar e preservar as conquistas de nossos antepassados para que chegássemos até aqui, conhecer nossas origens é a oportunidade perfeita para compreender a identidade de uma nação, suas riquezas culturais, materiais e legais.

Nesse sentido, vamos conhecer as origens desse dia tão importante, dia 8 de março, o que poucas pessoas sabem é que em meio às comemorações do ano internacional da mulher, em 1975, essa data foi unificada pela ONU, e desde então comemorada em todos os países.

Os primeiros registros de movimentação feminina ocorreram na época da revolução industrial, e em 1848 há registros de organizações de mulheres exigindo a implementação de direitos.

Outro marco importante aconteceu em New York no ano de 1857, onde 146 operárias de uma fábrica, algumas com 14 anos de idade, morreram num incêndio. Após essa tragedia a legislação de segurança contra incêndios foi reformulada e as leis trabalhistas revisadas.

Ocorreram outras manifestações reivindicando reconhecimento e valorização da mulher, inclusive em 1910, na Dinamarca, Clara Zetkin, se posicionava quanto a criação de um dia dedicado às lutas das mulheres.

Em 1917, no dia 8 de março, milhares de operárias russas saíram às ruas reivindicando melhores condições de trabalho e de vida, elas lutavam contra a fome, contra a primeira guerra mundial, se posicionavam politicamente contra o Czar Nicolau II, esse dia ficou conhecido com PÃO E PAZ.

Passados tantos anos ainda comemoramos essa data que é uma grande conquista, mas também serve de alerta para inúmeros problemas que ainda presenciamos.

Aqui na ACIN temos o NUME – Núcleo Multissetorial da Mulher Empresária que se mostra preocupado com o desenvolvimento pessoal e profissional das nucleadas, oferece treinamentos, palestras, cursos, missões empresariais, eventos como o Papo Feminino, neste ano teremos a 4ª edição, o Papo Furado sendo esse evento um momento de descontração, dentre outros que mostram às nucleadas a importância de seu posicionamento no mercado como empreendedoras.

O NUME apadrinha também o projeto Navega Mulher que tem como objetivo principal acolher mulheres em situação de vulnerabilidade, sabemos que a mulher pode sofrer vários tipos violência, a pior de todas é a psicológica. Nesse projeto a mulher é acolhida e orientada por profissionais gabaritadas.  Dra. Patrícia, delegada de polícia, orienta que o agressor não começa agindo com violência extrema, começa com pequenos abusos e vai evoluindo, mantendo a vitima cada vez mais vulnerável e condicionada.

Contudo a mulher pode sofrer outros tipos de violência e abuso, hoje, nós mulheres, sofremos outro tipo de violência, a violência política, por exemplo, tratar, ou cogitar tratar a mãe, genitora de uma criança por “corpo de quem pariu”, ou “pessoa que pariu” para mim, como mãe de dois filhos é um abuso.

Temos tantos motivos para comemorarmos esse dia, podemos ser mãe, donas de casa, esposas, filhas, noras e, além de tudo podemos ser empreendedoras de sucesso, precisamos nos posicionar e mostrar ao mundo que temos capacidade, somos competentes, fortes e determinadas.

Parabéns mulher, você é capaz de mover o mundo!

Debora Celine Bergamaschi dos Santos – Presidente